terça-feira, 16 de janeiro de 2007

chá de (me) mate

não venha me buscar
deixe-me descalço
gripe ou não, vai passar.
só assim estarei de frente a verdade

diga no meu ouvido (por telefone)
amanhã será como hoje.
que os dias ruins já se foram
e que as nuvens já se vão.

chuva roxa que me inflama
prometa-me lindas cortinas
que deixam o rastro do seu dedo
por onde quer que ele passa.