Quando o sertão virar mar, boiarão em Miame Beach guarda-chuvas e glauber-rochas
* um reflexão poética-política do aquecimento global (se é que isso é possível)
A Natureza não é uma instituição, ela é uma entidade (espiritual, talvez), e como tal que não é, ela pouco negocia ou remedia. A natureza simplesmente reflete, como tal que é.
O homem civilizado deu para discutir meio-ambiente e o apocalíptico aquecimento global, agora que seu terno se encharcou de suor e que seu senso de sobrevivência e perpetuação o advertiu para a possibilidade de inexistência de uma sociedade para seus filhos explorarem daqui alguns anos.
O anti-messias Glauber Rocha profetizou que o sertão viraria mar, e que na terra do sol e dos buracos na camada de ozônio, o fim do homem seria sua própria razão em busca da exploração desenfreada. Mas que injustiças plenas não sejam proferidas unicamente aos “porcos capitalistas”, quando cabia também ao ser chamado “Subdesenvolvimento” a consciência de não comprar guarda-chuvas cuja madeira do cabo, o petróleo do plástico que envolve o ferro (ou qualquer que seja o mineral) da armação e o próprio também fizeram parte de um processo degradante à natureza: “Maiores são as degradações do/para/pelo povo!”.
Anarcofolia a parte (ou a lá carte) é um notório erro simplesmente avacalhar o Buchê, o Blér e quem mais for, quando nosso extinto pequeno burguês nos faz acreditar que o aquecimento global é só uma questão de consciência ambiental e que fazer sua parte é só não jogar lixo no chão ou separar o lixo orgânico (sendo completa burrice não fazer isso) quando toda a política do ser humano se resume a alcançar lucros cada vez maiores custando o que já custou e o que virá a custar.
E o que importa? Daqui alguns anos, na frialdade ignorância da terra, muitos estarão tentando pegar ondas gigantes em Miame Beach. Enquanto a mim, particularmente, gostaria de estar em Recife para tomar banho de canal quando as calotas polares derreterem.
A Natureza não é uma instituição, ela é uma entidade (espiritual, talvez), e como tal que não é, ela pouco negocia ou remedia. A natureza simplesmente reflete, como tal que é.
O homem civilizado deu para discutir meio-ambiente e o apocalíptico aquecimento global, agora que seu terno se encharcou de suor e que seu senso de sobrevivência e perpetuação o advertiu para a possibilidade de inexistência de uma sociedade para seus filhos explorarem daqui alguns anos.
O anti-messias Glauber Rocha profetizou que o sertão viraria mar, e que na terra do sol e dos buracos na camada de ozônio, o fim do homem seria sua própria razão em busca da exploração desenfreada. Mas que injustiças plenas não sejam proferidas unicamente aos “porcos capitalistas”, quando cabia também ao ser chamado “Subdesenvolvimento” a consciência de não comprar guarda-chuvas cuja madeira do cabo, o petróleo do plástico que envolve o ferro (ou qualquer que seja o mineral) da armação e o próprio também fizeram parte de um processo degradante à natureza: “Maiores são as degradações do/para/pelo povo!”.
Anarcofolia a parte (ou a lá carte) é um notório erro simplesmente avacalhar o Buchê, o Blér e quem mais for, quando nosso extinto pequeno burguês nos faz acreditar que o aquecimento global é só uma questão de consciência ambiental e que fazer sua parte é só não jogar lixo no chão ou separar o lixo orgânico (sendo completa burrice não fazer isso) quando toda a política do ser humano se resume a alcançar lucros cada vez maiores custando o que já custou e o que virá a custar.
E o que importa? Daqui alguns anos, na frialdade ignorância da terra, muitos estarão tentando pegar ondas gigantes em Miame Beach. Enquanto a mim, particularmente, gostaria de estar em Recife para tomar banho de canal quando as calotas polares derreterem.
Antônio Fabrício – Pseudo Anarco-parnaso-socialista, graças a Deus.
6 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Bicho, ai é que está! A questão não é só a guerreopolítica ou a econoglobalização. O buraco não estão no céu. O ozônio é mais embaixo. Situa-se na ponta dos narizes-bisturis-aperfilados, ou no meio dos umbigos-piercinchachados. A propaganda é tão massiva-nociva-corrosiva que faz o povo acreditar que: santo gasta dinheiro; que alás e orixás jogam no bicho; que ying yang é a mesma coisa que cara-e-coroa; que i-ching faz fézinha na loteria esportiva; enfim, faz acreditar que o cosmos faz transações bancoplanetárias via web-celestina. Daí, viciosamente a questão, que originalmente sempre foi individual, volta a bater nos cifrões dos carbono-dolarizados, que novamente exige uma preocupação econoglobalizada, que por sua vez necessita de um salva-guarda ancorado na guerreopolítica... É foda!!! Enquanto isso, para satisfazer meus peptídeos nicotintelectualizados, continuo fumando o carlton blue que o Regino Neto me emprestou, no “Movimento pela Vida”... Porque mesmo o buraco sendo mais embaixo, eu gosto de andar olhando pra cima, para acreditar que o problema não me pertence...
Caraca!!! tudo a ver e nada a ver ao mesmo tempo... impressão minha ou vocês estão muito pseudo-intelectualizados e com mania de criar palavras justaposta ou coida do tipo? ou só acham memo bonitinho escrever meio difícil com o ar de "estilizado"? também acho que pode ser só uma fase...
de qualquer forma gostei das idéias... de se tocar na questão... afinal o buraco pode ser menos embaixo do que imagninamos.
bjos
de minha parte não há intelectualismo. é inspiroindignacomodação mesmo!!!
ou seja, pseudo-intelectualismo... rsss
kkkkk. adorei essa discussão!!!
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